sexta-feira, 21 de novembro de 2008

FICHAMENTO

Associação entre o estado nutricional pré-gestacional e a predição do risco de intercorrências gestacionais

RESUMO: Os países em desenvolvimento enfrentam duas situações extremas de má-nutrição: de um lado, a subnutrição e, do outro, o aumento do sobrepeso, da obesidade e das enfermidades crônicas5. O Brasil, em particular, encontra-se numa fase de transição epidemiológica, com alteração no perfil de morbimortalidade populacional, na qual as doenças infecciosas e parasitárias estão dando lugar às doenças crônicas não transmissíveis, como a obesidade, por exemplo.
Dadas as repercussões na saúde da mãe e de seu filho, as alterações nutricionais necessitam ser compreendidas e trabalhadas na atenção básica, na lógica da integração com os programas de saúde materno-infantil, com vistas à melhoria do resultado obstétrico – redução dos índices de morbimortalidade materna, melhoria das condições ao nascimento (peso e idade gestacional ao nascer) e redução da mortalidade perinatal3,4.
O ganho ponderal ao longo da gestação é um fator importante para o crescimento fetal e guias de recomendações para ganho de peso adequado na gestação, baseadas no índice de massa corporal (IMC) pré-gestacional, vêm sendo propostas ao longo da última década4 .
Visando reforçar a importância da adequação do estado nutricional em mulheres na idade reprodutiva, o presente estudo objetivou verificar a associação entre o estado nutricional pré-gestacional com os desfechos síndromes hipertensivas da gravidez (SHG), diabetes gestacional (DG), deficiência de vitamina A (DVA), anemia e com o baixo peso ao nascer (BPN).
Foram utilizadas informações de 433 puérperas adultas (com mais de 20 anos), atendidas na Maternidade Escola (ME) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e seus respectivos recém-nascidos, incluídos originalmente nos estudos "Carência de vitamina A no binômio mãe-filho e distribuição intraplacentária de retinol" (n=225) e "Avaliação do impacto da assistência nutricional no resultado obstétrico" (n=208).
O primeiro estudo mencionado traçou o perfil de saúde e nutrição das puérperas e seus recém-nascidos, e o segundo testou uma proposta de assistência nutricional pré-natal, visando fornecer subsídios para o estabelecimento de um modelo de assistência nutricional.
Avaliou-se a concordância entre as informações referentes ao peso materno pré-gestacional referido e o medido até a 13ª semana gestacional e verificou-se boa concordância entre as medidas (ICC=0,961, intervalo de confiança de 95% (IC95%=0,939-0,976).
O IMC pré-gestacional foi classificado de acordo com os seguintes pontos de corte: baixo peso (IMC<18,5>30,0 kg/m2 ), segundo a WHO2.
As informações sobre as intercorrências gestacionais foram obtidas por meio de consulta aos pareceres da equipe médica e avaliação dos exames laboratoriais incluídos nos prontuários, considerando-se as recomendações do Ministério da Saúde12.
O DG foi diagnosticado, segundo a recomendação preconizada pelo Ministério da Saúde, com a realização do teste oral de tolerância a glicose com 75 g de glicose, sendo resultado positivo os valores em jejum >110 mg/dL e duas horas após >140 mg/dL. As SHG foram identificadas quando os níveis de pressão arterial eram iguais ou maiores que 140 mmHg de pressão sistólica e iguais ou maiores que 90 mmHg de pressão diastólica, mantidos em duas ocasiões12; os casos de pré-eclâmpsia e eclâmpsia a freqüência de desvio ponderal pré-gestacional (baixo peso, sobrepeso e obesidade) foi de 31,6%.

RESULTADOS: a freqüência de desvio ponderal pré-gestacional (baixo peso, sobrepeso e obesidade) foi de 31,6%. Considerando-se o estado nutricional pré-gestacional, aquelas com sobrepeso e obesidade apresentaram menor ganho ponderal do que as eutróficas e as com baixo peso (p<0,05). or="6,3;" or="7,1;" p="0,002," p="0,049," p="0,002," p="0,009).
CONCLUSÕES DO AUTOR: a expressiva quantidade de mulheres com desvio ponderal pré-gestacional reforça a importância da orientação nutricional que favoreça o estado nutricional adequado e minimize os riscos de intercorrências maternas e do recém-nascido.
COMENTÁRIOS DO LEITOR: As alterações nutricionais necessitam ter atenção básica nos programas de saúde materno-infantil e programas de sáude da familia, pois o ganho ponderal ao longo da gestação é um fator importante para o crescimento fetal, assim como, aumenta o risco para o desencadeamento de diabetes gestacional, hipertensão e de outras intercorrencias associadas tanto pra mae como para o filho.

REFERÊNCIAS: PADILHA, Patricia de Carvalho et al. Associação entre o estado nutricional pré-gestacional e a predição do risco de intercorrências gestacionais. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. [online]. 2007, vol. 29, no. 10 [citado 2008-11-21], pp. 511-518. Disponível em: < script="sci_arttext&pid=" lng="pt&nrm=">. ISSN 0100-7203. doi: 10.1590/S0100-72032007001000004.
PESQUISA EM BASE DE DADOS:

Base de dados :
LILACS
Pesquisa :
diabetes and gestacional
Referências encontradas :
399 [refinar]
Mostrando:
1 .. 10 no formato [Detalhado]
página 1 de 40
ir para página



Base de dados :
LILACS
Pesquisa :
diabetes and gestacional
Referências encontradas :
283 [refinar]
Mostrando:
1 .. 10 no formato [Detalhado]



Id:
477984
Autor:
Ferrada, Cecilia; Molina, Marta; Cid, Luis; Riedel, Gisela; Ferrada, Cristina; Arévalo, Rodrigo.
Título:
Relación entre diabetes gestacional y síndrome metabólico / Relationship between gestational diabetes and metabolic syndrome
Fonte:
Rev. méd. Chile;135(12):1539-1545, dic. 2007. tab.
Idioma:
Es.
Projeto:
Universidad de Concepción. Dirección de Investigación. 84B009-1-0.
Resumo:
Background: The metabolic syndrome (MS) is associated to a significant increase in the risk of diabetes, coronary heart disease and stroke, resulting in a 5-fold increase of the cardiovascular death rate. Aim: To determine the relationship between gestational diabetes (GD) and the development of MS at the end of puerperal period. Patients and Methods: We conducted a case-control study in the Curanilahue Hospital, in southern Chile, including 58 women with GD during their pregnancy, studied in day 42 of their puerperal period (study group) and 58 puerperal women from the same hospital, who had a physiological pregnancy (control group). Triglycerides, HDL cholesterol, fasting and post prandial blood glucose levels, blood pressure, waist circumference, weight and height were measured. MS was diagnosed using the National Cholesterol Education Program (NCEP - ATP III) criteria. Results: Mean weight, body mass index, waist circumference, blood glucose and triglycerides were significantly higher in the study group and HDL cholesterol was significantly lower in the control group. Conclusions: These results suggest a significant relationship between GD and the ocurrence of MS.(AU)
Descritores:
Diabetes Gestacional/sangueLipídeos/sangueSíndrome X Metabólica/etiologiaPeríodo Pós-Parto

-Marcadores Biológicos/sangueGlicemiaPressão ArterialÍndice de Massa CorporalEstudos de Casos e ControlesColesterol HDL/sangueColesterol LDL/sangueDiabetes Mellitus/genéticaDiabetes Gestacional/diagnósticoSíndrome X Metabólica/sangueSíndrome X Metabólica/diagnósticoFatores de RiscoTriglicerídeos/sangueRelação Cintura-Quadril
Limites:
FemininoHumanosRecém-NascidoGravidez
Responsável:
BR1.1 - BIREME


Id:
479562
Autor:
Ligorria, Silvia A.
Título:
Diabetes y Embarazo: contribución de la citomorfología en el diagnostico y tratamiento / Diabetes and pregnancy: contribution of the citomorfología in the diagnosis and tratameinto.
Fonte:
Córdoba; s.n; 2006. [138] p. ilus.
Idioma:
Es.
Tese:
Apresentada a Universidad Nacional de Córdoba. Facultad de Ciencias Médicas para obtenção do grau de Doctor.
Resumo:
INTRODUCCIÓN: Considerando que la diabetes mellitus y sus complicaciones constituyen la tercera causa de muerte en los países industrializados,tendencia en crecimiento continuo(30) , que la diabetes gestacional aumenta el riesgo de diversas complicaciones obstétricas (sufrimiento fetal, macrosomía(36), (suerte intrauterina y problemas neonatales,etc. (24)), que éstas pacientes tienen un riesgo aumentado de morbimortalidad fetal y que probablemente el 60 por ciento de las mismas desarrollarán diabetes en los siguientes 15 años después del parto(28),, en el presente trabajo se analiza las subpoblaciones linfocitarias (CD4 y CD8) como método contribuyente en la detección de diabetes gestacional, y como una herramienta del diagnóstico, tratamiento y seguimiento de los casos, tendiendo a hacer prevenciones sobre el sistema inmunológico. OBJETIVOS de la INVESTIGACIÓN: 1)Detectar variaciones en la subpoblación linfocitaria CD4 y CD8 en pacientes embarazadas, analizando su comportamiento durante el embarazo.2)Evaluar al embarazo como un estado precursor de una futura diabética (AU)
Descritores:
Diabetes Gestacional/prevenção & controleGravidez em DiabéticasDesenvolvimento Embrionário e Fetal/genéticaDiabetes Gestacional/diagnósticoDiabetes Gestacional/terapia
Limites:
HumanosFemininoAdulto
Tipo de Publicação:
Ensaio Clínico
Responsável:
AR32.1 - Biblioteca Prof. Dr. J. M. Allende

AR32.1; TCS, L-2, 2006

Id:
484256
Autor:
Pacora Portella, Percy; Huiza Espinoza, Lilia; Santivañez Pimentel, Alvaro Cesar; Buzzio Veramendi, Ytala; Ayala Arias, Máximo.
Título:
La glicemia en ayunas mayor de 79 mg/dL como diagnóstico de la intolerancia a la glucosa en la gestación / The glycemia in fastings major of 79 mg/dL as diagnosis of the intolerance to the glucose in the gestation
Fonte:
Rev. Soc. Peru. Med. Interna;15(4):190-195, 2002. tab.
Idioma:
Es.
Resumo:
Comparar los índices diagnósticos de la glicemia en ayuna, 1 hora y 2 horas postsobrecarga de glucosa como método de diagnóstico de la intolerancia a la glucosa en el embarazo. Diseño: Estudio de cohorte de 2523 gestantes no diabéticas con embarazos simples quienes fueron sometidas antes de la semana 36 de gestación a una prueba de tolerancia oral a la glucosa (PTOG con 75 g de glucosa después de 12 horas de ayunas y luego de ingestión mínima de 150 g de hidratos de carbono por 3 días. Se tomó sangre venosa del pliegue antecubital. Se determinó la glicemia plasmática por el método de glucosa oxidasa en ayunas, 1 hora y 2 horas postsobrecarga. Estos valores de glicemia permitieron calcular los índices diagnósticos para detectar una PTOG anormal empleando los criterios de Carpenter y Coustan y de la OMS. Resultados: La prevalencia de intolerancia gestacional a la glucosa fue de 0,9 por ciento (22/2523) y 1,7 por ciento (42/2523) empleando los criterios de Carpenter y Coustan y OMS, respectivamente. La edad de las pacientes fue 27,3 ± 6,1 (rango: 13-50) años, talla 155,5 ± 5,3 (rango: 140-178) cm y peso 64,5 ± 10,6 (rango: 20-120) kg. Los índices diagnósticos se muestran en la tabla. Conclusión: La glicemia en ayunas materna mayor de 79 mg/dL detecta a la intolerancia gestacional a la glucosa con igual certeza que la glicemia posprandial. (AU)
Descritores:
GravidezIntolerância à GlucoseDiabetes Mellitus

-Estudos de Coortes
Limites:
HumanosAdultoFeminino
Responsável:
PE1.1 - DUIICT - Dirección Universitária de Investigación e Información Científica Técnica


Id:
490951
Autor:
Silva, Jean Carl; Soccol Junior, Helder; Laçava, Bruna; Ribeiro, Thaís Engel; Bertini, Anna Maria.
Título:
Fatores relacionados à insulinoterpia no diabete melito gestacional / Factors related to Insulin therapy on gestational diabetes mellitus
Fonte:
ACM arq. catarin. med;37(1):49-53, jan.-mar. 2008. tab.
Idioma:
Pt.
Resumo:
Objetivo: Avaliar as características das gestantes que necessitaram de insulinoterapia para o tratamentodo Diabete Gestacional. Métodos: Estudo retrospectivo descritivo. Foramselecionadas 231 gestantes com Diabete Gestacional, no período de janeiro de 2004 até julho de 2006, divididas em dois grupos, um que necessitou de insulinoterapia para controle glicêmico (n=78) e outro que utilizou apenas dietoterapia (n=173).Resultados: 33,8% das gestantes utilizaram insulina. A idade materna (p<0,01) p="0,02)">0,05). Conclusão: As gestantes com idade elevada, maior número de gestações anteriores e com chegada mais precoce ao serviço são as que mais necessitaram insulina para controle glicêmico.(AU)Purpose: To evaluate the characteristics of pregnant patients who required insulin therapy for Gestational Diabetes management. Methods: A descriptive retrospective study. Were chosen 231 pregnant woman with Gestational Diabetes, on period of January 2004 to July 2006, divided into two groups, one which required insulin therapy for glucose control (n=78) and another group that used only diet control (n=173). Results: 33,8% of patients used insulin. Maternal age (p<0,01) p="0,02)">0,05). Conclusion: older pregnant patients, those withhigher number of previous pregnancies and earlier beginning of management were those who most needed insulin for glucose control.(AU)
Descritores:
Diabetes Gestacional/metabolismoDiabetes Gestacional/patologiaDiabetes Gestacional/prevenção & controleDiabetes Gestacional/fisiopatologiaDiabetes Gestacional/terapiaInsulina/uso terapêuticoFatores de Risco

-Número de Gestações/fisiologiaComplicações na Gravidez/metabolismoComplicações na Gravidez/patologiaComplicações na Gravidez/terapiaIdade MaternaIdade Gestacional
Limites:
HumanosFemininoGravidez
Responsável:
BR1329.1 - Biblioteca

Id:
476729
Autor:
Silva, Jean Carl; Heinen, Amanda; Scheidt, Mariana Benedet; Marcondes, Marina Abreu de Oliveira; Bertini, Anna Maria.
Título:
Tratamento do diabetes mellitus gestacional com glibenclamida: fatores de sucesso e resultados perinatais / Gestational diabetes mellitus management with glyburide: factors of success and perinatal outcomes
Fonte:
Rev. bras. ginecol. obstet;29(11):555-560, nov. 2007. tab.
Idioma:
Pt.
Resumo:
OBJETIVO: identificar os fatores relacionados ao sucesso no tratamento do diabetes mellitus gestacional (DMG) com a glibenclamida e avaliar os resultados perinatais. MÉTODOS: estudo longitudinal, prospectivo, no qual foram incluídas, no período de agosto de 2005 até julho de 2006, 50 gestantes portadoras de DMG, que necessitaram de terapêutica complementar à dietoterapia e à atividade física, com feto apresentando circunferência abdominal (CA) normal à ultra-sonografia (abaixo do percentil 75). Foi mantida a glibenclamida até o parto, enquanto o controle glicêmico estivesse adequado e a CA fetal normal, sendo considerado um sucesso terapêutico. Na falta de controle glicêmico ou a CA fetal alterada, a terapêutica foi substituída por insulinoterapia, sendo considerada falha terapêutica. As gestantes foram divididas em dois grupos: um que obteve sucesso com a terapêutica (n=29) e outro, falha (n=21). Os resultados avaliados foram: sucesso terapêutico, características maternas e resultado perinatal. RESULTADOS: dos casos analisados, 58 por cento obtiveram sucesso com a glibenclamida. Não foi encontrada diferença (p>0,05) nos dois grupos quanto à idade materna, valores das glicemias no teste de tolerância oral à glicose com 75 g, índice de massa corpórea (IMC) materno, número de consultas no pré-natal e número de gestações anteriores. Ajustando-se a um modelo de regressão logística, encontramos que as gestantes com sucesso terapêutico tiveram o diagnóstico mais tardio (p=0,02) e menor ganho de peso durante a gestação (p<0,01). n="29)" n="21).">0.05) in either group, with regards to maternal age, glucose values at OGTT75g, maternal body mass index (BMI), number of pre-natal consultations, number of previous pregnancies. According to the logistic model of regression used, therapeutically successful pregnant patients had had a later diagnosis (p=0.02) and lower weight gain during gestation (p<0.01). Perinatal outcome did not differ in either group. CONCLUSIONS: patients with later diagnosis and lower weight gain are more likely to have successful GDM management with glyburide. Unsuccessful management with glyburide did not alter the perinatal outcome.(AU)
Descritores:
Diabetes Gestacional/quimioterapiaGlibureto/uso terapêuticoResultado da Gravidez
Limites:
HumanosFemininoGravidezAdulto
Responsável:
BR26.1 - Biblioteca Central

Id:
472164
Autor:
Padilha, Patricia de Carvalho; Saunders, Cláudia; Machado, Raphaela Côrrea Monteiro; Silva, Cristina Lúcia da; Bull, Aline; Sally, Enilce de Oliveira Fonseca; Accioly, Elizabeth.
Título:
Associação entre o estado nutricional pré-gestacional e a predição do risco de intercorrências gestacionais / Association between pre-gestational nutritional status and prediction of the risk of adverse pregnancy outcome
Fonte:
Rev. bras. ginecol. obstet;29(10):511-518, out. 2007. tab.
Idioma:
Pt.
Resumo:
OBJETIVO: analisar a associação entre o estado nutricional pré-gestacional materno e os desfechos maternos - síndromes hipertensivas da gravidez, diabetes gestacional, deficiência de vitamina A e anemia - e do concepto - baixo peso ao nascer. MÉTODOS: estudo transversal, com 433 puérperas adultas (>20 anos), atendidas na Maternidade Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e seus respectivos recém-nascidos. As informações foram coletadas em consulta a prontuários e entrevistas. O estado nutricional pré-gestacional materno foi definido por meio do índice de massa corporal pré-gestacional, segundo os pontos de corte para mulheres adultas da World Health Organization (WHO), em 1995. Estimou-se a associação entre os desfechos gestacionais e o estado nutricional pré-gestacional, por meio da odds ratio (OR) e intervalo de confiança (IC) de 95 por cento. RESULTADOS: a freqüência de desvio ponderal pré-gestacional (baixo peso, sobrepeso e obesidade) foi de 31,6 por cento. Considerando-se o estado nutricional pré-gestacional, aquelas com sobrepeso e obesidade apresentaram menor ganho ponderal do que as eutróficas e as com baixo peso (p<0,05). or="6,3;" cento="1,90-20,5)" or="7,1;" cento="1,9-27,5)." p="0,002," p="0,049," p="0,002," p="0,009)."> 20 years old) and their newborns, attending the Maternidade Escola of Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Data was collected through interviews and access to their medical records. Maternal pre-gestational nutritional status was established through pre-gestational body mass index according to the cut-offs for adult women defined by the World Health Organization (WHO), in 1995. The association between gestational outcomes and pre-gestational nutritional status was estimated through odds ratio (OR) and a 95 percent confidence interval (95 percentCI). RESULTS: frequency of pre-gestational weight deviation (low weight, overweight and obesity) was 31.6 percent. Considering the pre-gestational nutritional status, overweight and obese women presented a lower weight gain than eutrophic and low-weight women (p<0.05). Women with pre-gestational obesity presented a higher risk of developing hypertensive disordens of pregnancy (OR=6.3; 95 percentCI=1.9-20.5) and those with low pre-gestational weight were more likely to give birth to low birth weigh infants (OR=7.1; 95 percentCI=1.9-27.5). There was no evidence of the association between pre-gestational nutritional status and the development of anemia, vitamin A deficiency and gestational diabetes. The mean weight gain among overweight and obese pregnant women was significantly lower when compared to eutrophic and low-weight pregnant women (p=0.002, p=0.049, p=0.002, p=0.009). CONCLUSIONS: the high number of women with pre-gestational weight deviation reinforces the importance of a nutritional guidance that favors a good nutritional state and reduces the risks of maternal and...(AU)
Descritores:
Nutrição MaternaAvaliação NutricionalEstado NutricionalAntropometriaPeso CorporalFatores de RiscoPeso ao Nascer
Limites:
HumanosFemininoGravidez
Responsável:
BR26.1 - Biblioteca Central

Id:
466654
Autor:
Nomura, Roseli Mieko Yamamoto; Martins, Aparecido Nakano; Teshima, Letícia Kamio; Miyadahira, Seizo; Zugaib, Marcelo.
Título:
Movimentos respiratórios fetais em gestações com diabetes mellitus pré-gestacional / Fetal breathing movements in pregnancies complicated by pregestational diabetes mellitus
Fonte:
Rev. bras. ginecol. obstet;29(7):352-357, jul. 2007. gra, tab.
Idioma:
Pt.
Resumo:
OBJETIVO: analisar o padrão dos movimentos respiratórios fetais (MRF) em gestantes diabéticas no terceiro trimestre de gestação. MÉTODOS: foram avaliadas 16 gestantes com diabetes mellitus pré-gestacional e 16 gestantes normais (grupo controle), com os seguintes critérios de inclusão: gestação única entre a 36ª e a 40ª semana, ausência de outras doenças maternas e ausência de anomalias fetais. No perfil biofísico fetal (PBF), foram avaliados os parâmetros: freqüência cardíaca fetal, MRF, movimentos corpóreos fetais, tônus fetal e índice de líquido amniótico. Os MRF foram avaliados por 30 minutos, período em que o exame foi integralmente gravado em fita de vídeo VHS para posterior análise do número de episódios de MRF, do tempo de duração dos episódios e do índice de movimentos respiratórios fetais (IMR). O IMR foi calculado pela fórmula: (intervalo de tempo com MRF/tempo de observação) x 100. No início e no final do PBF foi dosada a glicemia capilar materna. Os resultados foram analisados pelo teste de Mann-Whitney U e teste exato de Fisher, adotando-se nível de significância de 5 por cento. RESULTADOS: as glicemias demonstraram média significativamente superior nas diabéticas (113,3±35,3 g/dL) em relação às gestantes normais (78,2±14,8 g/dL, p<0,001). A média do índice de líquido amniótico mostrou-se maior no grupo das gestantes diabéticas (15,5±6,4 cm) quando comparado aos controles (10,6±2,0 cm; p=0,01). A média do número de episódios de MRF foi superior nas diabéticas (22,6±4,4) em relação aos controles (14,8±2,3; p<0,0001). A média do IMR nas diabéticas (54,6±14,8 por cento) foi significativamente maior do que no grupo controle (30,5±7,4 por cento; p<0,0001). CONCLUSÕES: os maiores valores glicêmicos podem estar associados a diferente padrão nos movimentos respiratórios de fetos de mães diabéticas. A utilização deste parâmetro do PBF, na prática clínica, deve ser considerada...(AU)PURPOSE: to analyze the pattern of fetal breathing movements (FBM) in diabetic pregnant women in the third trimester of pregnancy. METHODS: sixteen pregestational diabetic and 16 nondiabetic (control group) pregnant subjects were included fulfilling the following criteria: singleton, between 36-40 weeks of gestation, absence of other maternal diseases and absence of fetal anomalies. The fetal biophysical profile (FBP) was performed to evaluate the following parameters: fetal heart rate, FBM, fetal body movements, fetal tone and amniotic fluid index. The FBM was evaluated for 30 minutes, period when the examination was integrally recorded in VHS video for posterior analysis of the number of FBM episodes, the duration of each episode and the fetal breathing movements index (BMI). The BMI was calculated by the formula: (interval of time with FBM/total time of observation) x 100. At the beginning and in the end of the FBP maternal glucose levels were checked. The results were analyzed by the Mann-Whitney U-test and the Fisher exact test, adopting a level of significance of 5 percent. RESULTS: the glucose levels demonstrated significantly superior average in the diabetic group (113.3±35.3 g/dL) in relation to the normal group (78.2±14.8 g/dL, p<0.001). The average of the amniotic fluid index was higher in the group of the diabetic cases (15.5±6.4 cm) when compared with controls (10.6±2.0 cm; p=0.01). The average of the number of FBM episodes was superior in the diabetic ones (22.6±4.4) in relation to controls (14.8±2.3; p<0.0001). The average of the BMI in the diabetic patients (54.6±14.8 percent) was significantly higher than that in the control group (30.5±7.4 percent, p<0.0001). CONCLUSIONS: the elevated blood glucose levels can be associated with a different pattern in the FBM of diabetic mothers. The use of this parameter of the FBP, in the obstetric practice, must be considered...(AU)
Descritores:
Diabetes MellitusGravidez em DiabéticasUltra-SonografiaGravidez de Alto RiscoLíquido AmnióticoRespiraçãoMonitorização Fetal
Limites:
HumanosFemininoGravidez
Responsável:
BR26.1 - Biblioteca Central

Id:
464663
Autor:
Basso, Neusa Aparecida de Sousa; Costa, Roberto Antonio Araújo; Magalhães, Cláudia Garcia; Rudge, Marilza Vieira Cunha; Calderon, Iracema de Mattos Paranhos.
Título:
Insulinoterapia, controle glicêmico materno e prognóstico perinatal: diferença entre o diabetes gestacional e o clínico / Insulinotherapy, maternal glycemic control and perinatal prognosis: difference between clinical and gestational diabetes
Fonte:
Rev. bras. ginecol. obstet;29(5):253-259, maio 2007. tab.
Idioma:
Pt.
Resumo:
OBJETIVO: avaliar protocolo de insulinoterapia e conseqüentes resultados maternos e perinatais, no diabetes gestacional e clínico, num serviço de referência para gravidez de alto risco. MÉTODOS: estudo prospectivo e descritivo, incluindo 103 gestantes portadoras de diabetes gestacional ou clínico, tratadas com insulina e acompanhadas no serviço, no período de outubro de 2003 a dezembro de 2005. Foram excluídos casos de gemelaridade, abortamento, abandono do pré-natal e parto fora do serviço. Compararam-se idade gestacional no início do tratamento; dose, aplicações/dia e incremento de insulina (UI/kg); média glicêmica e resultados perinatais. Utilizaram-se ANOVA e testes de Fisher e Goodman, considerando p<0,05.>25 kg/m² (88 versus 58,5 por cento), o ganho de peso <8>25 kg/m² (88 versus 58.5 percent), weight gain (WG) <8 kg (36 versus 17 percent) and a high increment of insulin characterized the gestational diabetes. For the patients with clinical diabetes, despite the highest GI (120 mg/dL (39.2 versus 24 percent)) at the end of the gestational period, insulin therapy started earlier (47.2 versus 4 percent), lasted longer (56.6 versus 6 percent) and higher doses of insulin (92 versus 43 UI/day) were administered up to three times a day (54.7 versus 16 percent). Macrosomia was higher among newborns from the cohort of patients with gestational diabetes (16 versus 3.8 percent), being the only significant neonatal outcome. There were no neonatal deaths, except for one fetal death in the cohort of patients with clinical diabetes. There were no differences in the other neonatal complications in both cohorts, and most of the newborns were discharged from hospital up to seven days after delivery (46 percent versus 55.8 percent). CONCLUSIONS: the analysis of these two cohorts has shown differences in the insulin therapy protocol in quantity (UI/day), dosage (UI/kg weight) and number of doses/day, higher for the...(AU)
Descritores:
Insulina/uso terapêuticoInsulina/administração & dosagemDiabetes MellitusDiabetes GestacionalGlicemia/análisePrognóstico
Limites:
HumanosFemininoGravidezAdulto
Responsável:
BR26.1 - Biblioteca Central

Id:
463342
Autor:
Terrero Llago, Arianne; Venzant Massó, Mariela; Reyes Salazar, Iván Sergio; Hechavarría Rodríguez, Ángel Antonio.
Título:
Efecto de la diabetes gestacional sobre los resultados perinatales / Effect of the gestational diabetes on perinatal results
Fonte:
Medisan;9(2), abr.-jun. 2005. tab.
Idioma:
Es.
Resumo:
Se llevó a efecto un estudio observacional, de tipo cohorte, para evaluar el efecto de la diabetes gestacional sobre los resultados perinatales en 100 gestantes con diabetes mellitus, ingresadas en el Hospital Ginecoobstétrico Mariana Grajales de Santiago de Cuba durante el período comprendido del 1 de enero del 2000 al 31 de diciembre del 2001. Entre los resultados evaluados se encontró una primacía del crecimiento intrauterino retardado pretérmino, así como de la muerte y macrosomía fetales, mientras que entre las complicaciones posnatales predominaron las alteraciones metabólicas en los hijos de estas pacientes, además de que en ellas prevalecieron el parto por operación cesárea y la asociación de hipertensión inducida por el embarazo e infección urinaria. Se recomienda ejecutar otro estudio donde se evalúen estas mismas variables, pero en embarazadas diabéticas con tratamiento insulínico o sin él(AU)
Descritores:
Diabetes GestacionalAssistência PerinatalMortalidade InfantilComplicações na GravidezIndicadores de Morbi-Mortalidade
Limites:
HumanosFemininoGravidez
Responsável:
CU418.1 - Centro Provincial de Información de Ciencias Médicas de Santiago de Cuba

Id:
461672
Autor:
Assunção, Paula Lisiane de; Melo, Adriana Suely de Oliveira; Gondim, Sheila Sherezaide Rocha; Benício, Maria Helena D'aquino; Amorim, Melania Maria Ramos; Cardoso, Maria Aparecida Alves.
Título:
Ganho ponderal e desfechos gestacionais em mulheres atendidas pelo Programa de Saúde da Família em Campina Grande, PB (Brasil) / Weight gain and gestational outcomes in women attending the Family Health Program in Campina Grande, PB (Brazil)
Fonte:
Rev. bras. epidemiol;10(3):352-360, set. 2007. tab.
Idioma:
Pt.
Projeto:
CNPq. 505912/2004-0.
Resumo:
OBJETIVO: Descrever o ganho ponderal e sua associação com os desfechos gestacionais em gestantes do Programa de Saúde da Família no município de Campina Grande, PB. MÉTODOS: Trata-se de um estudo longitudinal prospectivo desenvolvido de março de 2005 a março de 2006. O peso gestacional foi avaliado a cada quatro semanas a partir da 16ª semana gestacional. O cálculo do índice de massa corporal seguiu os critérios de Atalah (1997), adotados pelo Ministério da Saúde, e o ganho ponderal foi avaliado segundo recomendações do Institute of Medicine (1990). RESULTADOS: O estudo foi concluído com 118 gestantes, entre as quais a média de idade foi de 23 anos. As incidências de ganho de peso excessivo, no segundo e no terceiro trimestres, foram iguais a 44 por cento e a 45 por cento, respectivamente. A hipertensão arterial gestacional foi observada em 8,5 por cento da amostra, sendo estatisticamente significante a sua associação com o estado nutricional inicial (p=0,02). Não houve casos de diabetes gestacional e 34 por cento das gestantes tiveram partos cirúrgicos. O estado nutricional inicial de sobrepeso/obesidade, bem como o ganho de peso excessivo nos dois trimestres estudados, apresentou associação significante com o estado nutricional pós-parto (p<0,001). CONCLUSÃO: A alta incidência de ganho de peso gestacional excessivo na coorte estudada e a associação do sobrepeso/obesidade inicial com os desfechos maternos são preocupantes e merecem a atenção dos serviços locais de saúde devido às suas implicações para a saúde da mãe e do feto.(AU)OBJECTIVE: This study aims to describe the average gestational weight gain and its relation with outcomes in pregnant women attending the Programa de Saúde da Família (Family Health Program) in Campina Grande in Paraíba, Brazil. METHODS: Through a prospective longitudinal study developed from March 2005 to March 2006, the gestational weight was estimated every four weeks from the 16th gestational week. The body mass index followed the Atalah criteria (1977) adopted by the Ministry of Health, and the average weight gain was evaluated according to recommendations by the Institute of Medicine (1990). RESULTS: The study involved 118 pregnant women with an average age of 23 years. The incidence of excessive weight gain through the second and third quarters was equal to 44 percent and 45 percent respectively. Gestational hypertension was detected in 8.5 percent of the samples and with a statistically significant association with the nutritional outset (p=0.02). No gestational diabetes case was registered, and 34 percent of the pregnant women underwent surgical deliveries. The initial nutritional state regarding overweight/obesity, as well excessive weight gain during the two quarters analyzed, showed a significant association with the post-delivery nutritional state (p<0.001). CONCLUSION: The high incidence of excessive gestational weight gain in the cohort analyzed and the association of initial overweight/obesity with outcomes for mothers are worrying and deserve the attention of the local health care system due to the implications both to mothers' and the fetus' health.(AU)
Descritores:
ObesidadeGanho de PesoGravidez
Limites:
HumanosFemininoGravidez
Responsável:
BR67.1 - CIR - Biblioteca - Centro de Informação e Referência

DeCS


Descritor Inglês:

Diabetes, Gestational
Descritor Espanhol:

Diabetes Gestacional
Descritor Português:

Diabetes Gestacional
Sinônimos Português:

Diabetes Mellitus GestacionalDiabetes Induzida pela GravidezDiabetes Induzida por Gravidez
Categoria:

C13.703.170C18.452.394.750.448C19.246.200
Definição Português:

Diabetes mellitus induzida por
GRAVIDEZ, porém resolvida no final da mesma. Não inclui mulheres previamente diagnosticadas como GRAVIDEZ EM DIABÉTICAS. A diabetes gestacional, geralmente se desenvolve no final da gravidez quando os hormônios antagonistas da insulina atinjem seus níveis máximos levando à RESISTÊNCIA À INSULINA, INTOLERÂNCIA À GLUCOSE e HIPERGLICEMIA.
Nota de Indexação Português:

refere-se a
DIABETES MELLITUS, não DIABETES INSÍPIDO; não confunda com GRAVIDEZ EM DIABÉTICAS onde uma pessoa diabética fica grávida
Relacionados Português:

Gravidez em Diabéticas
Qualificadores Permitidos Português:

sangue
líquido céfalo-raquidiano
induzido quimicamente
classificação
dietoterapia
diagnóstico
quimioterapia
economia
etnologia
enzimologia
epidemiologia
etiologia
genética
história
imunologia
metabolismo
microbiologia
mortalidade
enfermagem
patologia
prevenção & controle
fisiopatologia
parasitologia
psicologia
radiografia
reabilitação
cintilografia
radioterapia
cirurgia
terapia
urina
ultra-sonografia
veterinária
virologia
Número do Registro:

30157
Identificador Único:

D016640
Ocorrência na BVS:

LILACS

216
MEDLINE

2474
MEDLINE_1966-1996

658
ADOLEC

38
BDENF

4
MedCarib

18
PAHO

3
WHOLIS

1
Similar:

DeCS SciELO LILACS LIS
DIABETES GESTACIONAL
É definido como qualquer de intolerância aos carboidratos diagnosticada pela primeira vez durante a gestação.
Patogênese:
A patogênese do diabetes gestacional ainda não foi claramente delineada , porem é fato que a gestação esta associada a um certo grau de resistência insulínica e acredita-se que as gestantes que desenvolvem o diabetes gestacional possuem uma resistência maior associada a diminuição da reserva insulínica. As gestantes que apresentam fatores de risco devem ser rastreadas para se acompanhar de perto o comportamento da glicemia durante a gravidez.
Fatores de Risco:
1- Idade > que 25 anos.
2- Obesidade ou ganho excessivo de peso na gestação atual.
3-Disposição central da gordura corporal.
4- Baixa estatura.
5- História familiar de diabetes em parentes de 1º grau.
6- Hipertensão, pré-eclâmpsia, polidrâminio e crescimento fetal excessivo na gravidez atual.
7- Antecedentes obstétricos de macrossomia, morte fetal ou neonatal e diabetes gestacional.
Diagnóstico:
O diagnostico é feito através da realização da glicemia de jejum, solicitada na primeira consulta pré-natal para todas as gestantes.
A partir daí se o resultado for <>
Se apresentar dois ou mais fatores de risco, será repetida a glicemia de jejum a partir da 20ª semana; se o resultado for <> 90 é positivo.
As gestantes com glicemia de jejum > 90 mg/dl na primeira consulta são consideradas positivas para rastreamento, para valores de 90-109 mg/dl serão solicitadas TTG-75g-2h a partir da 20ª semana, se o resultado for <> 140 mg/dl é positivo.
As gestantes com glicemias de jejum > 110 mg/dl devem ser submetidas ao TTG-75-2h, se o resultado for <> 140 mg/dl o rastreamento é positivo.
As gestantes com rastreamentos positivos devem ser acompanhadas no pré-natal de alto risco.
Tratamento:
Consiste de início em controle dietético com mais ou menos 30-32 kcal/kg /dia, limitando-se a ingestão de carboidratos a 40% do total de calorias.
A partir do 2º trimestre acresenta-se 300 kcal/dia. Os adoçantes artificiais podem ser usados com cautela.Se com o controle dietético os níveis de glicemia de jejum não se estabilizarem em torno de 95 mg/dl e 2 h pós-prandial em torno de 120 mg/dl a aplicação de insulina de ação lenta deve ser iniciada com doses em torno de 0,3-0,5 U/kg/dia, de preferência em mais de uma dose diária.
Outros esquemas com aplicação de insulinas de ação intermediária e rápida podem ser adaptados individualmente.
O uso de antiglicemiantes orais esta formalmente contra-indicado na gravidez.Outro critério de avaliação para o uso de insulina no diabetes gestacional é a circunferência abdominal maior ou igual ao percentil 75 na ultra-sonografia entre 29 e33 semanas de gestação.
A atividade física é uma conduta que pode fazer parte do tratamento do diabetes gestacional ,devendo serem incentivadas as caminhadas regulares.Exercícios de alto impacto devem ser evitados. A conduta obstétrica deve seguir o protocolo de uma gestação de alto risco.A via de parto é uma decisão obstétrica porem deve-se levar em conta o risco de macrossomia, que após a 38ª semana é maior.
A amamentação deve ser estimulada e em caso de hiperglicemia nesta fase a insulina deve ser usada para controle.A partir da 6ª semana pós-parto a glicemia de jejum deve ser realizada e o resultado avaliado pelos critérios de rotina.
A paciente portadora de diabetes gestacional tem maior risco de desenvolver hipertensão, pré-eclâmpsia e de necessitar de cesariana.
Os riscos de macrossomia fetal, hipoglicemia, hipocalcemia, policitemia, icterícia prolongada também estão aumentados para estes fetos, além de uma chance maior de serem obesos e desenvolverem diabetes.
Gestantes com diabetes gestacional têm maiores probabilidades de no futuro desenvolverem diabetes melitus tipo II, principalmente as obesas.
Diante do exposto estamos convencidos de que a abordagem de uma gestante com diabetes gestacional deve ser multidisciplinar e humanizada, devendo envolver o trabalho e a atenção do obstetra, endocrinologista, assistente social, enfermeira, bioquímico, nutricionista e outros visto que se trata de uma patologia complexa que demanda cuidados especiais.O que constatamos na prática é que a maioria dos serviços de pré-natal em nosso país, principalmente os do interior não estão preparados para diagnosticar nem acompanhar os casos de diabetes gestacional.